terça-feira, 3 de maio de 2011

NA CADEIA: Rastreador ajuda Polícia a prender latrocidas em tempo recorde

 TRABALHO PERFEITO
Dois delegados apontados como os mais inteligentes da Polícia Civil, especialistas em investigações criminais e um instrumento que pouco se fala foram os pontos básicos para a elucidação de um misterioso assassinato. Um homem foi encontrado morto. Deu entrada no Instituto Médico Legal (IML) como Não Identificado (NI), mas em menos de 72 horas o caso estava solucionado. O ponto chave das investigações foi o rastreador de uma camionete.
  O empresário Martim Barbosa de Moura, de 50 anos, dono de uma rede de lojas de locação de DVDs, sumiu na noite desta quarta-feira (27). O caso foi registrado na segunda-feira (25).
  Na manhã de quinta-feira (28), o corpo de Martim foi localizado dentro de uma vala no bairro Barreiro Branco, na periferia de Cuiabá. Começa ai uma das mais inteligentes investigações da Polícia Judiciária Civil.
 O delegado Antonio Carlos Garcia de Mattos, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) e o delegado Silas Tadeu Caldeira, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DRRFV) se uniram para desvendar o mistério.
 Primeiro uma foto da vítima apresentado pela família na DRRFV ajudou no reconhecimento do corpo que estava no IML sem identificação. Trata-se do empresário Martim Pompeu.
 No mesmo instante os dois delegados descobriram que a camionete placa NUA-0380, de propriedade de Pompeu estava equipada com um acessório tradicionalmente conhecido como rastreador.
 E foi através do rastreador, que os dois delegados: Garcia e Silas chegaram aos pontos em que o veículo transitou nos últimos dias, com o sem o empresário, até ser deixado na Rua 10 da Morada da Serra (CPA-3), em Cuiabá.
 Um locais onde a camionete passou foi um motel, em Várzea Grande. EW foi lá que os dois delegados descobriram a identificação do principal acusado de matar o empresário, o travesti Huanderson Barbosa de Moura, a “Sandy”, de 18 anos.
 Depois de entorpecer o empresário com um remédio conhecido como “boa noite cinderela”, o travesti ligou para o “amante”, identificado como Rômulo Victor Cardoso de Melo, de 21 anos e os dois se encontraram no motel.
   Juntos no mesmo motel juntamente com a vítima desacordada, Sandy e Rômulo colocaram Pompeu na camionete e o levaram para o bairro Barreiro Branco.
  Os dois acusados alegam Pompeu bateu com a cabeça no ferro do banco traseiro da camionete e sofreu traumatismo de crânio, o que possivelmente tenha causado sua morte. Depois de “dosovar” – matar em um local e jogar o corpo em outro -, o cadáver, os dois seguiram em direção à Morada da Serra, onde Sandy reside.
 Pelo rastreador os delegados chegaram até a camionete, onde também estavam algumas pistas e provas contra os dois acusados. Na casa de Sandy, por exemplo, a Polícia apreendeu o celular de Pompeu, a prova material do latrocínio: roubo seguindo de morte.
 Com Sandy e Rômulo a Polícia ainda apreendeu uma porção de droga. Os dois foram autuados em flagrante em crime de latrocínio, ocultação de cadáver e tráfico de drogas. Se condenados, os dois podem pegar mais de 30 anos de reclusão em regime fechado.
 Além dos delegados Silas Tadeu e Garcia, diligências e buscas contaram ainda com a participação de mais de 10 investigadores da DHPP e da DRRFV. Os dois presos começaram negando as acusações,. Mas acabaram confessando.
 Depois de algumas negativas, Sandy e Rômulo começaram a cair em contradições, mas acabaram confessando que mataram o empresáreio para vender a camionete.
 O carro seria entregue para um homem que residente na Morada da Serra conhecido como Boliviano pela sua nacionalidade. O comprador pagaria R$ 5 mil e o veículo seria levado para a Bolívia, onde seria trocado por droga.
 Com o dinheiro da venda do carro, segundo confessou Sandy, ele já teria encomendado a colocação de um silicone para aumentar seus seios. Só que, o negócio não deu certo.
 Primeiro pela repercussão do caso, que fez com que o Boliviano  não aparecesse para pegar o veículo. Segundo porque os dois autores do latrocínio  foram presos.
 Antes de ser preso, no entanto, o travesti Sandy ainda teve tempo de gastar os R$ 300 que roubou da carteira da vítima, juntamente com o celular, em um salão de beleza, onde arrumou nos cabelos, colocando, inclusive um aplique.
A Polícia já identificou mais dois suspeitos envolvidos diretamente no mesmo crime. Os dois, que não tiveram os nomes divulgados, já foram ouvidos pela polícia e liberados. Mas eles ainda podem ter a prisão preventiva declarada a qualquer momento (JRT).
Fonte:http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=367188
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